Ode ao meu anjo da guarda
Não sei se é o da minha guarda a quem rezo
ou se é aquela sombra com asas que reza por mim.
Talvez não seja Arcanjo
como Gabriel, Rafael ou Miguel.
Se calhar nem está no catálogo das categorias
da corte angelical.
Mas é um anjo que às vezes é como o colo da minha mãe,
onde gosto de me deitar
quando o medo ou a tristeza me tocam.
Um anjo que é aquela voz que me sossega
e acalma as batidas alteradas do coração.
É aquele que me protege com as suas asas
e me aperta contra ele
quando o frio e o vento que quase me levantam.
É aquela presença discreta que age e orienta
a minha vida e os meus passos.
É aquele sorriso que se junta ao meu sorriso,
é aquele olhar de esperança que olha comigo
os horizontes da confiança.
São aqueles passos que oiço quando caminho
e aquele lugar ocupado ao meu lado.
São aquelas palavras que me diz em nome de Deus,
pequenas frases que me fazem andar e não desistir.
Tenho de dizer obrigado a Deus
porque me deu um anjo que me protege.
(imagem: Corrado Giaquinto, Tobias e o Anjo, 1740)
ou se é aquela sombra com asas que reza por mim.
Talvez não seja Arcanjo
como Gabriel, Rafael ou Miguel.
Se calhar nem está no catálogo das categorias
da corte angelical.
Mas é um anjo que às vezes é como o colo da minha mãe,
onde gosto de me deitar
quando o medo ou a tristeza me tocam.
Um anjo que é aquela voz que me sossega
e acalma as batidas alteradas do coração.
É aquele que me protege com as suas asas
e me aperta contra ele
quando o frio e o vento que quase me levantam.
É aquela presença discreta que age e orienta
a minha vida e os meus passos.
É aquele sorriso que se junta ao meu sorriso,
é aquele olhar de esperança que olha comigo
os horizontes da confiança.
São aqueles passos que oiço quando caminho
e aquele lugar ocupado ao meu lado.
São aquelas palavras que me diz em nome de Deus,
pequenas frases que me fazem andar e não desistir.
Tenho de dizer obrigado a Deus
porque me deu um anjo que me protege.
(imagem: Corrado Giaquinto, Tobias e o Anjo, 1740)