Datas, nomes e apelidos
Comecei há uns anos uma epopeia histórica e genealógica de
tentar inquirir sobre os meus antepassados. Tudo começou ao encontrar nos livros
paroquiais o registo de baptismo da minha mãe e daí aos pais e avós e, depois,
começar a trepar por aí acima até ver onde conseguia chegar. Em Lisboa não
tenho muito tempo para me dedicar a esta pesquisa, mas aqui por Feirão, quer
por me puxar mais para esta causa quer por mais disponibilidade, continuo esta
escalada na árvore genealógica da minha família. Consultados os registos
paroquiais, entrei nos registos digitais onde, cada vez que procuro, encontro.
Ontem, consegui chegar à 10ª geração, a uns antepassados longínquos de 1810, um
registo de baptismo onde, a partir daí consegui chegar aos seus pais e avós. Datas,
nomes e apelidos que nos fazem pensar as origens e como seriam: uma avó
Leocádia Dias ou uma Genoveva das Arcas… Um Bernardo da Costa ou uma Ana da
Fonte… como seriam, que fariam, como teriam vivido. Estes que nomeei não eram
de Feirão, a não ser esta minha avó Leocádia, essa sim, daqui, e que por aqui
ficou e nós, por mãos dela, por aqui vamos estando.
Mais recentemente apliquei-me ao lado paterno. Mais difícil, não consigo subir tão alto. Mas, sem desistir vou indo a ver se algum pormenor me ajuda na construção desta árvore com tantos ramos. Ignácios, Carolinas, Eduardos e Casimiras, fazem parte das flores que esta árvore deu. Josés, como eu, há muitos, na família e fora dela. Como seriam? Que fariam? Como teriam vivido? O passado não nos conta, ficamos sem saber.
Mais recentemente apliquei-me ao lado paterno. Mais difícil, não consigo subir tão alto. Mas, sem desistir vou indo a ver se algum pormenor me ajuda na construção desta árvore com tantos ramos. Ignácios, Carolinas, Eduardos e Casimiras, fazem parte das flores que esta árvore deu. Josés, como eu, há muitos, na família e fora dela. Como seriam? Que fariam? Como teriam vivido? O passado não nos conta, ficamos sem saber.