Os pobres

Estão no coração de Deus; Jesus declarou-os bem-aventurados e São Lourenço, no século III, confirmou o que os primeiros cristãos sentiam: são a riqueza da Igreja. A tradição judaico/cristã sempre teve um profundo respeito pelo mais pobres. No Antigo testamento Deus protege-os e pede ao seu povo que os trate com dignidade. No novo testamento Jesus destina-lhes não só um lugar especial mas também acabam por ser os principais alvos da sua pregação: doentes, órgãos, viúvas… Jesus nunca deu dinheiro aos pobres. No entanto parece Judas Iscariotes distribuía dinheiro pelos mais pobres. Mas Jesus defendeu-os sempre e esteve sempre ao seu lado. A sua sensibilidade que conduzia à proximidade permitiu sempre que os pobres não se sentissem abandonados por Deus mesmo que abandonados pela sociedade. Nos últimos anos a “teologia dos pobres” deixou de ser uma teoria. Graças ao Papa Francisco os pobres deixaram de ser uma ideia ou um exemplo para passarem a ser um verdadeiro lugar teológico. Por humanidade mas também e sobretudo por caridade. Ser cristão é aproximar-se dos pobres não só com uma ajuda monetária ou traduzida em bens mas cuidar deles e ser presença do amor de Deus nas suas vidas. A vida eterna joga-se neste mundo pelo bem que fizemos aos mais pobres. Dir-nos-á Jesus: vem, bendito de meu Pai porque todo o bem que fizeste a um destes mais pequeninos, a Mim (Jesus) o fizeste (Mateus, 25).

 

Mensagens populares deste blogue

Oração para o início de um retiro

Regina Sacratissimi Rosarii, ora pro nobis

Degenerar com dignidade