Olhos embargados
Senhor,
como haveríamos de te reconhecer,
se os nossos olhos não vêem o para além do corpo,
e a nossa inteligência para além do racional?
Não te reconhecemos
porque temos os olhos embargados de lágrimas,
e o coração dorido das experiências que magoam,
das amizades corrompidas,
do fraco testemunho
e da nossa pouca fé.
Mas há uma voz e um gesto,
que os olhos e os ouvidos reconhecem;
e ouvimos o nosso nome,
dito por ti,
naquele timbre,
o timbre do amor,
que nos faz estremecer,
e voltar ao amor.
Há um gesto,
o da entrega e da partilha,
em que te reconhecemos como pão de vida,
corpo ressuscitado.
Nesta noite eu te peço a luz
que me faz ver para além do visível,
para além do racional,
para além de mim próprio.
como haveríamos de te reconhecer,
se os nossos olhos não vêem o para além do corpo,
e a nossa inteligência para além do racional?
Não te reconhecemos
porque temos os olhos embargados de lágrimas,
e o coração dorido das experiências que magoam,
das amizades corrompidas,
do fraco testemunho
e da nossa pouca fé.
Mas há uma voz e um gesto,
que os olhos e os ouvidos reconhecem;
e ouvimos o nosso nome,
dito por ti,
naquele timbre,
o timbre do amor,
que nos faz estremecer,
e voltar ao amor.
Há um gesto,
o da entrega e da partilha,
em que te reconhecemos como pão de vida,
corpo ressuscitado.
Nesta noite eu te peço a luz
que me faz ver para além do visível,
para além do racional,
para além de mim próprio.
Então as lágrimas converter-se-ão em sorrisos,
a tristeza em alegria
e volta o coração a arder
no fogo do teu Amor.
A ti Ressuscitado,
que iluminas o caminho de Emaús,
ilumina também a minha vida
para que te reconheça
não só no pão e no vinho,
mas também na partilha de irmãos. Ámen.
a tristeza em alegria
e volta o coração a arder
no fogo do teu Amor.
A ti Ressuscitado,
que iluminas o caminho de Emaús,
ilumina também a minha vida
para que te reconheça
não só no pão e no vinho,
mas também na partilha de irmãos. Ámen.