Diálogo inter-religioso

O tema do dia de ontem é o mesmo do deste post. As palavras acolhimento, diálogo e compreensão estiveram presentes em quase todas as conferências e encontros. Mas realço duas conferências de dois frases que me marcam e cujos textos, quando os encontro, tornam-se de leitura obrigatória. De manhã, a conferência de Felicíssimo Martinez, frade da província do Rosário. Falou da pregação como encontro e de quatro momentos de salvação: salvação do corpo, salvação da palavra, salvação do Evangelho e salvação do pregador. No intervalo pedi-lhe a conferência para ser estudada com os noviços e com os estudantes.
A outra conferência foi do nosso frei Jean-Jacques Perenès, da província de França, actualmente prior da comunidade de Jerusalém. Com um percurso muito variado mas sempre desinstalado do que é uma vida estável num convento da tranquila Europa, ele tem uma visão diferente sobre inquérito é viver como minoria e como se pode compreender e dialogar com o islão. No final da sia conferência desenvolveu duas ideias interessantes: não termos medo do islão e que, se o mundo muçulmano tem problemas, à Europa também os tem. Mesmo a calhar, antes desta conferência, um pequeno grupo onde me incluí foi visitar a igreja de Santa Maria Maior. À entrada fomos revistados. Quando passámos o controle comentava eu com um outro frade: está é a pior forma de terrorismo: o medo.
Para terminar o dia fomos todos visitar a Sinagoga de Roma. Fomos bem recebidos e foi uma maneira bonita de terminar um dia cheio de encontros e diálogos.

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