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Um pastor que dá a vida

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  A liturgia pascal tem o objectivo de celebrarmos a ressurreição de Jesus, mas também de a vivermos na nossa vida. É a ressurreição de Cristo a chave que interpreta o nosso agir e o nosso modo de viver. O livro dos Actos dos Apóstolos é disso uma prova: tudo o que muda a vida das pessoas por meio dos apóstolos, as conversões, os milagres, deve-se não ao mérito dos apóstolos nem às suas grandes capacidades, mas somente à fé em Jesus Ressuscitado. Fé em que acreditaram e passaram a testemunhar. O discurso de Pedro que escutámos hoje na primeira leitura acontece depois de um milagre feito por Jesus através deste Apóstolo. Pedro e João sobem ao templo para orar e vêem um coxo à entrada a pedir esmola. E Pedro diz-lhe: “Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho, isto te dou: Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda”. E o coxo ficou curado. A multidão fica perplexa, Pedro começa a anunciar Jesus, os sacerdotes do templo apanham Pedro e João e colocam-nos na prisão. Mais tarde são

Quando nos aparece Jesus ressuscitado...

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O evangelho deste domingo situa-nos ainda no dia de Páscoa. No entanto mudaram os sentimentos. Se bem recordamos aquela manhã de Páscoa não foi de alegria: não porque Jesus não tivesse ressuscitado, mas porque os discípulos e amigos de Jesus não acreditaram nas suas palavras sobre o terceiro dia da ressurreição. Vemos as mulheres dos perfumes preocupadas com a pedra pesada que tinham de rolar, os discípulos em casa, desorientados, a Madalena que chora à procura do corpo de Jesus e os discípulos de Emaús, derrotados e tristes, regressam à sua aldeia numa tentativa de refazer a sua vida. Todos estes sentimentos negativos se convertem em alegria e esperança a partir do momento em que Jesus lhes aparece: as mulheres dos perfumes vão a correr espalhar a boa nova da ressurreição, a Madalena agarra-se ao corpo de Jesus, os discípulos de Emaús, radiantes de alegria e de coração ardente, regressam nesse mesmo dia, à noite, a Jerusalém, e contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham

Desprendimento

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O desprendimento é uma virtude sucedânea da pobreza. Jesus, no Evangelho, coloca o desprendimento como condição irrenunciável para o seguir. Os relatos de vocação terminam quase todos a dizer que o chamado deixa tudo para seguir a vontade de Deus: Abraão deixa a sua terra, Eliseu a sua família, Mateus o posto de cobrança, os Apóstolos pescadores deixam a pesca e a família para seguirem Jesus… e Jesus acaba por dizer que quem põe as mãos ao arado e se volta para trás não é digno de o seguir. A atitude do desprendimento é não estar ligado a nada nem a ninguém. Na espiritualidade fala-se até de coração indiviso, não partilhado, exclusivo para Deus. A vida em geral convida-nos ao consumismo e ao acumular, mais ao ter que ao ser. No entanto, a espiritualidade apela à liberdade da renúncia: “não preciso”, “não me faz falta”. Uma espécie de “morrer para o desejo de ter”. Se é verdade que o amor prende, muitas vezes por amor temos de despossuir, deixar ir. É preciso uma grande liberdade interi

Confissão

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A confissão é um dos sete sacramentos da Igreja. No dia da Ressurreição Jesus entrega aos Apóstolos o poder de perdoar os pecados. Ao longo dos tempos a confissão teve modos diferentes de ser celebrada. Os textos antigos falam na necessidade de confessar a Deus os pecados mas não fala do como o fazer. Desde a alta idade média que se assumiu a confissão como a temos hoje: individual e presencial. Todos gostamos de ser perdoados e quem tem fé percebe que as suas más acções têm impacto em si, no próximo e em Deus. Somos os primeiros lesados do mal que fazemos. A confissão é a garantia de que Deus me perdoa quando me arrependo e é ao mesmo tempo compromisso de ser melhor. O arrependimento leva à mudança e a mudança à amizade com Deus. O pecado afasta, o perdão aproxima. Mais do que a humilhação de ter de ir contar ao padre os pecados é a alegria de sentir a misericórdia de Deus na minha vida. Misericórdia que me liberta de um mal que fiz e me faz recomeçar.

Cristo vivo em nós

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O Evangelho de hoje narra-nos duas aparições de Cristo Ressuscitado: uma no próprio dia da Ressurreição, em que São João nota que Tomé não está presente, e outra, oito dias depois, já com Tomé, sem Tomé nem os outros saberem que Jesus lhes iria aparecer. No entanto, as leituras de hoje focam-se muito na importância da comunidade que se reúne com o Ressuscitado. Ele está sempre, como tantas vezes dizemos na Missa: “ele está no meio de nós”. Gostava de partilhar convosco a importância da comunidade na nossa vida cristã. Não há dúvida de que a comunidade é o lugar privilegiado do encontro com Jesus Ressuscitado, mesmo se entre nós temos laços que nos unem. A comunidade reúne-se à volta de Cristo Ressuscitado. Quem se quer encontrar com Cristo tem a certeza de que ele se revela na Eucaristia de cada dia, de cada domingo. O domingo é importante porque nos faz sair da nossa casa para nos reunirmos na casa da Igreja. E quem não vem, perde, como Tomé. Quem vem encontra-se com Jesus, quem não v

Perfumes de Páscoa

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O relato da paixão de domingo de Ramos terminava com o apontamento de que Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde Jesus tinha sido sepultado. No relato de hoje encontramo-las, apressadas e preocupadas: apressadas para ir ungir o corpo morto de Jesus e preocupadas porque não sabiam como é que iriam conseguir tirar a pesada pedra do sepulcro. O encontro com o Anjo, que lhes diz que o morto que elas procuravam afinal vivo, enche-as de alegria e de esperança porque, na verdade, nunca deixaram morrer o amor. E aqui temos, para nossa reflexão os três sentimentos da Páscoa, vividos pelas mulheres e celebrados nesta santa noite.  Alegria. As mulheres sentiram grande alegria quando o anjo lhes disse que o Mestre que seguiram e que agora procuravam estava vivo. A esta alegria junta-se a alegria desta Páscoa, tão bem descrita na alegria da criação da primeira leitura… mas também na alegria da libertação que o povo sentiu quando saiu da escravidão para a liberdade… a alegria da nossa

Cristo crucificado, hoje

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Hoje é dia de olhar para aquele que foi trespassado. Hoje é dia de olharmos para aquele que por nosso amor morreu na cruz. Hoje é dia de olhar para a Cruz e ver que o mundo continua a crucificar, com crueldade, homens e mulheres, inocentes e sem culpa.  Não podemos reduzir este dia a um dia de devoção. A narrativa da paixão continua actual porque também hoje vemos injustiças que crucificam os que, como Jesus, são hoje vítimas da violência das guerras. Vemos os que hoje, como Jesus, estão manietados, sem poder fazer nada da sua vida, porque dependem ou da generosidade ou da boa vontade dos outros, que às vezes têm pouca vontade em resolver os problemas. Vemos os que, como Jesus, são vítimas de esquemas, perseguição e difamação. Vemos os que, como Jesus, são traídos na amizade ou nas relações. Vemos os que, como Jesus, sofrem o abandono e são deixados à sua sorte. Vemos os que, como Pilatos, lavam as mãos ou encolhem os ombros não querendo saber do sofrimento e das injustiças que causam.

Dos Ramos à Paixão

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Começamos hoje a Semana Santa. A semana em que celebraremos de modo sacramental o que aconteceu realmente há 2000 anos. Não vamos ao passado, mas trazemos o passado para o presente porque o que aconteceu lá atrás continua vivo hoje em cada um de nós. Este domingo chama-se de Ramos na Paixão do Senhor.  Domingo de Ramos. Quando lemos a vida de Jesus narrada nos Evangelhos vemo-lo sempre a andar a pé ou de barco. Mas hoje Jesus pede aos discípulos que procurem um jumentinho para ele entrar em Jerusalém. A imagem é toda ela messiânica, ou seja, a da entrada do Messias na Cidade Santa. Porém, Jesus não escolhe o cavalo nem faz alarido com a sua entrada em Jerusalém. Jesus nunca se apresenta no espectáculo e na atitude superior mas sempre na humildade. É a multidão dos simples, dos que esperavam a libertação que mostram Jesus: arrancam ramos das árvores, colocam as suas capas no chão para Jesus passar e gritam hossanas (liberta-nos, salva-nos).  E é domingo da paixão. Porque sabemos que est

Um coração puro

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A caminhada da Quaresma que é, antes de mais, um tempo de libertação, faz nascer em nós um desejo de mudança. As renúncias e penitências que nos impomos são ajudas para nos libertarmos. Pedimos a Deus um coração puro e temos de fazer por ter um coração puro. Um coração puro é o contrário de um coração manchado. E a Quaresma pode ser este tempo favorável de purificação. Com a ajuda de Deus, retirarmos do nosso coração toda a maldade que não nos deixa ser felizes nem fazer felizes os outros. Isto é uma espécie de morte: morrer para o mal para poder nascer o bem.  Se o grão de trigo lançado à terra não morrer… Esta frase de Jesus adquire hoje um duplo significado. Por um lado, a sua própria morte, que Jesus compara a um grão de trigo. Também Jesus será sepultado, não para ficar no túmulo, mas para nos dar o fruto da sua ressurreição: a vida eterna. Mas também nos quer dizer que na nossa vida há mortes que temos de fazer acontecer para que delas possa nascer vida: pessoas, relações e ambi

Pecador

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Diz mais sobre a condição humana do que sermos más pessoas. Mais do que ser apontado pelos outros, o pecador assume-se como tal diante da santidade de Deus. Foi o que exclamou Pedro, depois da pesca milagrosa, diante de Jesus: " afasta-te de mim que sou pecador " (Lucas 5, 8). Não se trata do prazer de humilhar mas sim de se reconhecer como finito, frágil, não perfeito. Santo Agostinho introduziu na Igreja o axioma que separa a pessoa da má acção: " odeie-se o pecado, ame-se o pecador ". No Oriente há uma oração, chamada de Jesus, ou do Coração, que mais não é que uma jaculatória, que se repete por mais de cem vezes e que diz assim: “ Senhor Jesus Filho de Deus, tende piedade de mim, pecador ”. Os pecados são desfigurações da imagem e semelhança de Deus, da qual fomos criados. O pecado desfigura, envergonha-nos, afasta-nos de Deus. É assim desde Adão e Eva. Jesus, no entanto, não foi pecador. Como se lê na Carta aos Hebreus (4, 15): “ provado em tudo como nós, excep

Os pobres

Estão no coração de Deus; Jesus declarou-os bem-aventurados e São Lourenço, no século III, confirmou o que os primeiros cristãos sentiam: são a riqueza da Igreja. A tradição judaico/cristã sempre teve um profundo respeito pelo mais pobres. No Antigo testamento Deus protege-os e pede ao seu povo que os trate com dignidade. No novo testamento Jesus destina-lhes não só um lugar especial mas também acabam por ser os principais alvos da sua pregação: doentes, órgãos, viúvas… Jesus nunca deu dinheiro aos pobres. No entanto parece Judas Iscariotes distribuía dinheiro pelos mais pobres. Mas Jesus defendeu-os sempre e esteve sempre ao seu lado. A sua sensibilidade que conduzia à proximidade permitiu sempre que os pobres não se sentissem abandonados por Deus mesmo que abandonados pela sociedade. Nos últimos anos a “teologia dos pobres” deixou de ser uma teoria. Graças ao Papa Francisco os pobres deixaram de ser uma ideia ou um exemplo para passarem a ser um verdadeiro lugar teológico. Por humani

Um pai que ama o seu filho

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  Uma das maiores aflições que os pais devem ter é a de verem um filho sofrer ou mesmo perdê-lo. Não tenho dúvida que qualquer pai ou mãe, se pudesse, assumiria essa dor e daria o seu lugar para que o seu filho não sofresse.  Hoje escutámos na primeira leitura uma passagem muito complicada. O mesmo Deus que deu um filho a Abraão, pede agora a sua vida como sinal de fé. As explicações desta passagem são várias e a maior parte delas vão no sentido de ser uma prova de fé. Daqui não tenho dúvidas que os problemas da nossa vida são muitas vezes provações em que se pode questionar a fé, mas, mais importante, é que a fé ilumine as nossas provações e dificuldades. Esta leitura diz-nos isso: a nossa vida é semeada de alegrias e esperanças, mas também com as suas penas e sofrimentos, incompreensões e injustiças e contrariedades. Uma primeira pergunta poderia ser esta: com que atitude enfrento, vivo, os problemas da minha vida? Será que a fé nos faz chamar Deus desde o início ou só o chamamos por

Não nos deixeis cair na tentação...

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O evangelho das tentações é lido neste primeiro domingo quer por causa do número 40 quer por causa de Jesus ter ido para o deserto. É este o número muito simbólico, mas significativo dos dias do dilúvio, dos quarenta anos que o povo de Israel demorou a atravessar o deserto desde o Egipto à terra prometida, os quarenta dias das nossas quaresmas… e o deserto que é ao mesmo tempo o lugar da provação, o lugar do despojamento, mas também o lugar privilegiado para escutar a voz de Deus. No profeta Oseias há uma passagem que diz isto mesmo: vou conduzir o meu povo ao deserto para lhe falar ao coração . E assim como o número quarenta tem um simbolismo forte também o deserto pode ser uma metáfora da nossa vida, reconhecendo nesta passagem do Evangelho o que pode acontecer na nossa vida.  Jesus era tentado por Satanás . As tentações fazem parte da nossa existência. Desde as inofensivas tentações até às mais gravosas, que causam dano não só a nós, mas também aos outros, dos mais pequenos a nós, m

frei Matias, op (1947-2024)

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  Faleceu hoje o frei José Augusto Matias, assignado ao nosso convento de Fátima. Nasceu em Franco, Mirandela, em 1947. E pouco mais se pode dizer da vida dele, além das poucas assignações que teve mas, sobretudo, porque muito do que disse e fez foi tão discreto, que seria preciso agora encontrar as pessoas que se cruzaram com ele para nos dizerem como as tocou. Um frade simples, mas muito valioso nas suas ideias, na sua simplicidade e discrição. Tendo podido subir aos palcos do êxito e da notoriedade, preferiu sempre os pequenos grupos e comunidades onde aí era profundo e fecundo pregador. Apesar de nunca termos vivido na mesma comunidade, tive a honra e o prazer de me cruzar com ele em muitas ocasiões, quase todas de trabalho: comissões preparatórias de capítulos provinciais e ambos membros de conselhos económicos e provinciais onde, no ultimo, ele estava como secretário e eu como sócio do provincial. As suas intervenções eram sempre no sentido de ajudar (às vezes encontramos pessoas

Como lidamos com as lepras?

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A primeira leitura de hoje e o Evangelho fala-nos da doença mais antiga que se conhece: a lepra. E, como iremos ver, a lepra tem outros significados que ultrapassam a condição física. Mas comecemos por ela. O povo do Antigo Testamento e do tempo de Jesus acreditava que as doenças eram castigo de Deus. Se alguém ficava doente, como um leproso, é porque tinha praticado más acções. Se alguém que tivesse nascido com algum problema, ser cego, por exemplo, a culpa poderia ser também dos pais. No evangelho de São João, antes de Jesus curar o cego de nascença, os discípulos perguntam a Jesus de quem é a culpa: do cego ou dos pais. Já veremos a resposta. A lepra era a pior das doenças. Era degradante em si e também pelas regras sociais que impunham aos leprosos, como escutámos na primeira leitura. Aliás, já neste tempo se observavam as regras de uso de máscara, o distanciamento e a quarentena… eram quase mortos-vivos. Jesus veio desfazer esta ideia de que o doente é um castigado de Deus. A resp

À imitação de Cristo

  O Evangelho deste domingo mostra-nos um dia da vida de Jesus: Jesus sai da sinagoga, Jesus encontra-se com as pessoas, Jesus reza.  Um bom programa de vida para nós que o queremos imitar e seguir.  Oração . Indispensável para alimentarmos a nossa fé. Se é verdade que toda a nossa vida deve estar envolvida na atmosfera de Deus, não podemos passar o dia sem os pequenos encontros privilegiados com Deus. Jesus levantou-se de manhã cedo, retirou-se para um lugar ermo, para rezar. Estes momentos de oração para que servem? Para conformar a vontade de Deus com a nossa vontade, para agradecer tudo o que de bom e belo acontece na nossa vida, em nós e através de nós, para pedir a Deus que oriente o mundo e a nossa vida sempre para o bem. A oração não tem por objectivo engrandecer a Deus, nem para afastar de nós o mal. A oração é sobre tudo iluminação interior, força para os combates da vida. Como diz o provérbio “quem com Deus anda, Deus lhe alumia”.  Partilha da fé . No seguimento do evangelho

Vida Consagrada: exigências cristãs

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  A vida consagrada é um dom. Não é um estatuto melhor ou superior a todos os outros estados de vida na Igreja. Não somos melhores. Na Igreja cada um é chamado a realizar a sua vocação e enriquecer a Igreja com o seu testemunho de vida que será sempre a melhor maneira de aproximar as pessoas de Jesus. Como dizia São Paulo, vivermos unidos ao Senhor, casados, solteiros… como optámos ou como acabou por acontecer.  Gostava de reflectir, a partir das leituras deste domingo, três atitudes que são pilares da vida consagrada.  1. Coerência de vida . Jesus é duplamente admirado pelo que diz e pelo que faz. Admirado e comparado: fala com autoridade e não como os escribas. A autoridade reconhecida em Jesus não lhe vem da classe social ou religiosa: Jesus não era rico nem da classe sacerdotal. A autoridade de Jesus vem da coerência entre a maneira de viver e a sua pregação em palavras e milagres. Só um Jesus pobre poderia chamar bem-aventurados os pobres em espírito, só um Jesus misericordioso po

Três presentes - três perguntas

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  1. Qual é a luz que me ilumina?  Os Magos seguiram uma estrela que os levou à verdadeira Luz. Sempre atentos e mesmo quando perderam de vista a estrela e o caminho se tornou mais escuro, não desistiram de a procurar nem de caminhar. É mais fácil brilhar do que iluminar. Mas e melhor iluminar que brilhar. Quem quer brilhar vive em função dos outros: para agradar aos outros, porque os outros também fazem… parece as luzes de Natal que só piscam… não são úteis, só servem de adorno. Quem quer iluminar é como uma lanterna do telemóvel que é bem útil quando não temos luz, ou precisamos de ver alguma coisa em pormenor. Quem quer iluminar agrada antes de mais a Deus e é a sua própria verdade que procura uma luz verdadeira, uma estrela de mais brilho, um caminho mais luminoso. Não vive para agradar aos outros, mas sim para servir os outros. Rejeitemos a luz fácil da aparência, do luxo, da ostentação e deixemo-nos iluminar pela luz de Jesus que é humildade, verdade e fé viva.  2. Que caminho qu