Mário Soares

Há pessoas que tive o gosto de conhecer. Alguns já falecidos tive pena de não os ter conhecido. Mas conheci Mário Soares. Foi há uns quatro anos, no Campo Grande, numa missa que presidi para o Colégio Moderno. Na primeira fila estava ele, a sua mulher e a filha. No fim da celebração veio ao meu encontro, à Sacristia, para agradecer a celebração. Manifestei-lhe a minha alegria sincera em o conhecer.
Nasci depois do 25 de Abril de 1974 e não sei o que é estar privado de liberdade e de não me poder exprimir livremente. Mas, olhando para Mário Soares, senti sempre um orgulho, pensando que a ele se deve a democracia em Portugal. Tinha eu dez anos quando Portugal entrou na União Europeia. Tenho pouca consciência do que era a vida antes da União Europeia. Sei o que foi viver com escudos, sei que havia crises económicas, mesmo não tendo sido directamente abalado por elas, sei que foi Mário Soares que nos tirou deste rectângulo quase esquecido que era Portugal e nos fez virar para onde a Europa vivia.
Independentemente de cores políticas e da ideia que cada um tem de Mário Soares, positiva ou negativa. hoje presto aqui a minha simples, sincera e positiva homenagem a um homem grande, que me faz hoje viver em liberdade e aberto ao mundo.

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