Um princípio de Advento

Começou mais um Advento. O meu, logo no domingo, no convento, e agora em Roma nesta primeira semana.
Também aqui vivo o meu Advento: com os trabalhos que me ocupam na Cúria, com o silêncio que vivo na abadia dos cistercienses onde tivemos que ficar por causa das obras em Santa Sabina, e com a oração que este ano decidi acompanhar com a Comunidade de Santo Egídio.
Sempre que venho a Roma faço por participar numa celebração mas, desta vez, vou tentar estar em todas.
A oração de Santo Egídio, que se faz na belíssima imagem de Santa Maria in Trastevere, enche a alma: sempre temática (ontem era pelos doentes e hoje com Maria), a leveza da sequência da celebração (meia hora), a beleza dos cânticos acompanhados pelo órgão da igreja e por um pequeno coro que se forma em cada dia, os pequenos gestos que se transformam em rituais (ontem escreviam-se nomes dos doentes e acendiam-se pequenas velas por eles), a escuta da palavra e a homilia que se faz (concreta e actual), tudo ajuda na fé e na espiritualidade.
Às vezes pergunto-me porque é que só fora de Lisboa é que encontro estes oásis espirituais... talvez eu também pudesse fazer alguma coisa... mas por vezes é bom chegar, sentar e deixar-se guiar pelo Espírito e por quem prepara as orações.

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