Uma visita inesperada

A segunda-feira é um dia calmo na minha semana. Hoje um pouco mais movimentada que o costume. Chamaram-me ao hospital para celebrar a Santa Unção, que muitos católicos, erradamente, ainda vêem como "extrema-unção", e depois, dia calmo até ao final da tarde em que recebi várias pessoas.
A segunda-feira é, também, o chamado "dia comunitário". Ou seja, os que vivem na minha comunidade, somos 15, neste final de dia reunimo-nos ao final do dia para celebrar a Eucaristia, jantamos juntos e depois uma reunião ou tempo livre.
Foi neste tempo liver que hoje visitei uma família amiga, cujas filhas irão fazer a Primeira Comunhão no próximo Domingo. Conversa de família, com perguntas às meninas sobre o que era a primeira comunhão, os sacramantos e confissão. Estão preparadas.
À saída do prédio econtrei um freguês (sabiam que freguesia é uma palavra cristã? Vem do latim filii ecclesiae, ou seja, filhos da Igreja), e também Amigo, António Saiote. Alentejano de Alavalade do Sado, Baixo Alentejo, pintor que admiro e que hoje me convidou a ir ao seu atelier. Deslumbrante. Os desenhos, as pintu
ras, Cristos, Últimas Ceias (uma delas picotada), paisagens alentejanas, variedade de cores, de tamanhos, de estilos... tudo em harmonia e de grande expressão artística.
Acredito que Deus se revela pela arte. Sagrada ou profana. A pintura, tal como a música, são a expressão do que a boca não consegue dizer.
Aqui fica uma pequena Última Ceia que este meu amigo me ofereceu.

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