Os gregos

Os gregos estão-se a ver gregos com a Europa. Este braço de ferro só pode ter um de dois caminhos: ou vence a democracia grega ou vence a ditadura económica europeia. Não percebo de política nem de economia. Nem este escrito tem pretensões políticas, económicas ou financeiras. No entanto, de humanidade percebo alguma coisa e creio que em tudo deve haver o respeito por um irmão. Era eu pequeno, mas não assim tanto, tinha dez anos a fazer onze, quando o nosso país aderiu à então CEE. Que iria ser óptimo, como irmãos, sem fronteiras, com moeda única, numa entreajuda muito grande, até íamos passar a receber subsídios (que mais tarde se verificou que matou grande parte da nossa produção agrícola e piscatória), até as doze estrelas com fundo azul era uma evocação mariana como se de uma protecção se tratasse. Mas, para mim, o que de mais bonito a Europa trouxe foi mesmo a fraternidade: saber que eu, se estou bem, posso ajudar um país-irmão que está mal, porque "hoje por ti, amanhã p...