Angola, segunda vez

Escrito durante o voo e publicado no recente convento de São Tomás de Luanda, aqui venho escrever estas linhas para dizer que vim a Angola. O voo, atrasado duas horas, foi tranquilo e bem passado. Trouxe apenas três livros para ler durante estes dias, e muito bom seria que, pelo menos, dois fossem lidos para Lisboa. Durante a viagem atirei-me à nova exortação apostólica do Papa Francisco sobre a santidade. Não a consegui ler toda mas dei um grande avanço. O que é que eu acho? Para além da frescura do texto, uma grande, profunda e realista humanização da santidade. Como ser santo, hoje, a partir do Evangelho e da nossa vida. Curiosidade nesta exortação está em que o Papa fala constantemente ou na segunda pessoa do singular, ou na segunda pessoa do plural. Estratégia ou não, faz-nos envolver, senti-lo envolvido e perceber que é mesmo para nós, pecadores, o recado da santidade. Vale a pena ler.
E vale a pena ouvir Rodrigo Leão no seu álbum "o retiro". Foi a música que me acompanhou na viagem e na leitura. Calma, séria e espiritual; um álbum a ouvir, sem dúvida.
Vim a Angola fazer o quê? Quatro coisas me ocuparão nestes dias: encontrar-me com os 14 frades estudantes, conhecer as novas vocações que em princípio em Setembro irão para Portugal fazer o noviciado, fazer um encontro de formação com os frades e irmãs mais novos da família dominicana e visitar o Huambo, onde os irmãos do Vicariato irão construir uma nova presença dominicana. Haverá muito que fazer. Em Luanda e em Lisboa.

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