Chuva e calor

Em Angola é tempo de chuva e calor. As chuvas são um transtorno para o trânsito e para as pessoas. O calor um incómodo que cansa e mói.
Terminada a primeira parte do meu programa, o dia de hoje foi dedicado à formação dos freis e irmãs estudantes de Luanda. Formação litúrgica com tempo e espaço para ensaio de cânticos e esclarecimento de rúbricas.
Éramos cerca de 45 pessoas da Família Dominicana, e fomos para o Quilometro 12, onde os nossos frades têm uma comunidade e o Mosaiko, e onde as irmãs dominicanas do Rosário têm um centro de formação.
Foi lá, num pátio, que aconteceu este encontro de formação.
Impressiona-me e comove-me a maneira como sou tratado. A delicadeza de me terem preparado um quarto para eu poder descansar (que não usei), a delicadeza de me levarem a ir visitar a Escolinha da Paz, um projecto educacional e de saúde, da responsabilidade das nossas irmãs dominicanas de Santa Catarina de Sena, a delicadeza de me prepararem água fresca (depois de fervida, claro) para atenuar o calor.
De facto, o acolhimento é uma das melhores atitudes para com o outro. E em Angola sinto-me querido e acolhido.
O almoço foi partilhado. Cada grupo/comunidade prepara alguma coisa (substancial) para levar. E, em cima das mesas, encontramos de tudo: pirão, feijão, calulu, carapau, arroz, salada, frango, salada russa, carne guisada, até jindungo... Não falta nada. Tudo com muita simplicidade e com muita alegria.
O encontro terminou com a celebração da Eucaristia. Animada e litúrgica.
No regresso, trânsito e mais trânsito... até chegar novamente ao convento.
Amanhã dia de Missas, para conhecer as nossas presenças mas também para ajudar os freis de cá, com várias Missas cada um.
Bom domingo!

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