Anno Histórico: Introdução
Volto ao Anno Histórico, editado em Lisboa 1744. O título oficial é Anno histórico, diário portuguêz, notícia abreviada, de pessoas grandes e cousas notáveis de Portugal. O seu autor é o Padre Mestre Francisco de Santa Maria, da Congregação de São João Evangelista.
São três volumes, muito patrióticos, onde se fala de santos e veneráveis, ilustres da monarquia e da Igreja, fogos e tremores de terra, fenómenos normais e menos normais. E curiosidades também, quase sempre no último lugar, como a que termina o dia 21 de Agosto, que assinala: "No mesmo dia, em sexta-feira, pelas oito horas da manhã, ano de 1736, faleceu na cidade de Lisboa, em casa do Marquês de Abrantes, com perfeito conhecimento e muita conformidade cristã, e com mais de cento e doze anos de idade, Maria da Silva, natural da cidade de Tanger, que serviu mais de um século a casa do mesmo Marquês, desde o tempo de seus terceiros avós, vivendo sempre donzela e com muitas virtudes morais". Pelos vistos era um feito passar os cem anos. Mas falecimentos de muita idade vão aparecendo nos vários dias do ano.
São, portanto, três volumes, com muitos nomes e feitos, fenómenos e curiosidades, lugares e situações que tentam não deixar perder na história o que a memória não retém.
São três volumes, muito patrióticos, onde se fala de santos e veneráveis, ilustres da monarquia e da Igreja, fogos e tremores de terra, fenómenos normais e menos normais. E curiosidades também, quase sempre no último lugar, como a que termina o dia 21 de Agosto, que assinala: "No mesmo dia, em sexta-feira, pelas oito horas da manhã, ano de 1736, faleceu na cidade de Lisboa, em casa do Marquês de Abrantes, com perfeito conhecimento e muita conformidade cristã, e com mais de cento e doze anos de idade, Maria da Silva, natural da cidade de Tanger, que serviu mais de um século a casa do mesmo Marquês, desde o tempo de seus terceiros avós, vivendo sempre donzela e com muitas virtudes morais". Pelos vistos era um feito passar os cem anos. Mas falecimentos de muita idade vão aparecendo nos vários dias do ano.
São, portanto, três volumes, com muitos nomes e feitos, fenómenos e curiosidades, lugares e situações que tentam não deixar perder na história o que a memória não retém.
Aparecem também nomes e lugares dominicanos. Tentei localizá-los e, agora, proponho-me a vir aqui publicá-los, para que 274 anos depois se recuperem nomes e feitos dos ilustres membros da Família Dominicana. Amanhã sairá o primeiro.