Rimas de fim de Natal

Ontem foi dia de desfazer os presépios. Este ano, no convento, foram quatro! Mas quando tirei o Menino Jesus que estava perto do altar, e o ia guardar na caixa, senti pena dele... ou de mim. Pensei comigo: lá vais tu para a caixa, acabou o Natal. E daqui comecei a cismar em rimas, que dá o verbo rimar. Valem o que valem, na ponte entre o infantil e o senil. Fez-me lembrar a primária, as festas de Natal, onde não faltavam as quadras para dar ambiente. Recitei algumas. Fiz estas que aqui deixo, já no fim da época.

Guardo-te Menino nesta caixa
onde ficarás escondido,
vieste para te mostrar
mas não foste bem sucedido.

Abrigue-te o coração,
lugar quente do amor.
Talvez aí te reconheçam
como real salvador.

Não chores, meu Menino
não tenhas medo do escuro.
Guardadinho nesta caixa
ficarás bem mais seguro.

(fotografia: um dos presépios do Convento)

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