Santa Mónica

Hoje a Igreja faz memória de Santa Mónica, mãe de Santo Agostinho, que amanhã se celebrará.
Desde cedo que ganhei afeição por esta mulher de Deus, conhecida na história da sua vida e na liturgia pelas lágrimas derramadas pelo seu filho Agostinho.
Por um lado porque a minha paróquia de origem é de Santo Agostinho e, porque a minha avó, além de gostar do nome, dizia que se tivesse tido mais alguma filha a chamaria de Mónica. Nenhum dos filhos a honrou com o nome, bem sabendo que gostos são gostos e Mónica não faz parte dos nomes da moda.
Mas foi sempre para mim um dia de alegria e consolação. Lembro-me da minha mãe e das mães e mulheres que pacientemente suportam contrariedades e, em silêncio rezam pelos seus filhos.
As lágrimas de Mónica não foram em vão, foram oração. Não foram desespero nem revolta, foram esperança e confiança naquele que consola e enxuga as lágrimas dos que choram. As lágrimas de Mónica foram esmola colocada no cofre das ofertas, foram oblação de incenso no altar de Deus. As lágrimas de Mónica foram sacrifício agradável a Deus.
Hoje, por motivos vários, tem sido um dia de alegrias inesperadas. Todas boas. Bendito seja Deus.

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