Um dia em casa... com Bach

As saudades foram mais que muitas, como os afazeres dos últimos dias, que chegaram a quase duas semanas. Afazeres que me afastaram deste lugar mas as saudades que me puxaram hoje para cá vir dar sinais.
Finalmente um dia em que não tive de sair de casa. Se há pessoas que só estão bem na rua e a fazer qualquer coisa, eu não desgosto de ficar por casa, ainda que a fazer coisas.
Foi dia de fazer contas, de acompanhar obras em curso aqui no convento, de receber algumas pessoas, de preparar o dia de amanhã (vou ao Porto para receber três candidatos a frades), de responder a correspondência electrónica atrasada, preparar coisas para a Páscoa, organizar os próximos dias, de arrumar algumas coisas no meu quarto que, com tanta entrada e saída, está num quase-caos... E de fazer o jantar. A cozinheira está de férias e para não sobrecarregar as outras, oriento eu o jantar. Vida de frade, não me queixo, porque foi a que escolhi.
Também recomecei hoje as caminhadas que o inverno interrompeu. Andar, descontrair, rezar... sabe e faz bem.
Mas é assim a vida, cheia, o que é bom.
Tudo isto acompanhado de Bach. A Paixão de São Mateus, as Cantatas para a Quaresma, corais... uma boa e descontraída companhia.

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