fr. José Augusto Mourão - 1 ano depois
Faz hoje um ano que morreu o fr. José Augusto Mourão, meu confrade. As memórias ficam, a dor atenuando, mas a saudade aumenta.
Ao longo destes dias tenho recebido algumas mensagens de união connosco, nesta comemoração do aniversário da morte. Já passou um ano.
Talvez o que mais admirei na sua vida foi a sua voz desconstrutiva que, às vezes, para mim, era desagradável, por ser prior, mas hoje sinto a falta de alguém que contradissesse ou melhor, desse uma outra visão das coisas.
O fr. José Augusto era anti-formatação. As coisas não tinham de ser assim porque sempre foram assim. Para ele a novidade, a alteração era uma reação à estabilidade e ao comodismo, ao mais fácil.
Também não posso esquecer o seu interesse pela música, em especial do nosso fr. André Gouzes, que aprendi a gostar com ele. E também o querer adaptar as músicas às letras que compunha, um trabalho nem sempre bem conseguido, porque a regra normal é que se arranje uma música para um texto e não o contrário. Gouzes não servia para os textos do fr. Mourão. Mas, ao mesmo tempo, era o compositor mais livre, em que os seus textos poderiam encaixar de alguma maneira. Aos textos do fr. Mourão fez e faz falta artistas inspirados que consigam dar voz musical aos seus textos.
Felizmente já acontece. Recebi ontem, de um músico, o Prof. Alfredo Teixeira, uma música composta para um hino escrito pelo fr. José Augusto, que aqui deixo, como recordação deste dia.
Ao longo destes dias tenho recebido algumas mensagens de união connosco, nesta comemoração do aniversário da morte. Já passou um ano.
Talvez o que mais admirei na sua vida foi a sua voz desconstrutiva que, às vezes, para mim, era desagradável, por ser prior, mas hoje sinto a falta de alguém que contradissesse ou melhor, desse uma outra visão das coisas.
O fr. José Augusto era anti-formatação. As coisas não tinham de ser assim porque sempre foram assim. Para ele a novidade, a alteração era uma reação à estabilidade e ao comodismo, ao mais fácil.
Também não posso esquecer o seu interesse pela música, em especial do nosso fr. André Gouzes, que aprendi a gostar com ele. E também o querer adaptar as músicas às letras que compunha, um trabalho nem sempre bem conseguido, porque a regra normal é que se arranje uma música para um texto e não o contrário. Gouzes não servia para os textos do fr. Mourão. Mas, ao mesmo tempo, era o compositor mais livre, em que os seus textos poderiam encaixar de alguma maneira. Aos textos do fr. Mourão fez e faz falta artistas inspirados que consigam dar voz musical aos seus textos.
Felizmente já acontece. Recebi ontem, de um músico, o Prof. Alfredo Teixeira, uma música composta para um hino escrito pelo fr. José Augusto, que aqui deixo, como recordação deste dia.