Símbolos


Assumi o encargo de celebrar a Eucaristia, esta semana, a Irmãs não-dominicanas, que estão a promover um campo de férias vocacionais. São doze raparigas que aceitaram o desafio de, durante uma semana, reflectirem sobre a vocação, o que não quer dizer que possam vir a ser freiras, mas também pode ser que sim.
Cada dia valorizam uma cor, a de hoje era o azul, reflectem sobre uma atitude, hoje calhou a da confiança e enriquecem um momento da Eucaristia, que hoje foi o do ofertório. Foi-lhes pedido que deixassem no altar um símbolo que lhes dissesse algo e que explicassem. Desde o fio que as Irmãs usam, passando pelos óculos, carteiras, pulseiras e relógios, cada uma foi explicando o porquê desse objecto. Eu, como fui apanhado de surpresa, vali-me de um clipe (aquela pequena peça metálica que usamos para prender papéis) para lhes dizer que assim como o clipe une papéis, assim a nossa vida deve ligar e estar unida a Deus e aos outros.
Como o Evangelho falava de Pedro que, ao caminhar nas águas, teve medo e perdeu a confiança em Jesus, aqui fica uma gravura de Alessandro Allori, 1590. Realce-se o gesto de estender a mão. Sinal de confiança.

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