A toque de sinos
Nada mais bonito que ouvir sinos tocar. Já foi o tempo em que marcavam a vida da cidade ou da aldeia. Desde o toque para a escola até ao toque para a missa ou a rebate para fogo, o sino tem cadências diferentes, formas de se exprimir e de nos dizer o que quer ou que se passa.
Tenho na minha memória alguns sons de sinos. Como esquecer os sinos em Feirão que, no domingo, nos anunciam com festa a Missa? Ainda hoje me arrepiam. Ou os de Taizé, com um timbre tão próprio... O sinos têm e transmitem sentimentos. O sino canta quando alguém é baptizado ou casa. Chama quando é para ir à Igreja à Missa ou ao terço. Chora quando morre alguém. E, se é homem, chora de uma maneira; se é mulher, chora de outra. E vamos sabendo o que se passa pela maneira como tange.
Hoje fui ao Paço do Lumiar fazer o baptizado do Gonçalo. Uma igreja antiga, lindíssima, do século XVII (1603), com um belo adro. Entregue aos jesuítas desde há quatro anos, o padre Alberto, homem simpático e acolhedor, pôs os sinos a tocar quando começaram a chegar as primeiras pessoas: "é para saberem que estamos em festa". Vim para o adro cumprimentar as pessoas, e foi sentir a alegria daquela manhã. Olhar os sinos que tocavam, as pessoas alegres, os mais pequenos a verem o sino dobrar... uma maravilha!
No fim repetiu-se o toque.
Desde sempre que o ser humano soube transmitir, por si próprio ou através das artes (música, arte), os sentimentos que lhe afectam.
O sino, desde o século IV que vai sabendo tocar os sinais da vida cristã. Hoje, naquele sítio escondido (nem parece Lisboa) tocou alegremente!
Tenho na minha memória alguns sons de sinos. Como esquecer os sinos em Feirão que, no domingo, nos anunciam com festa a Missa? Ainda hoje me arrepiam. Ou os de Taizé, com um timbre tão próprio... O sinos têm e transmitem sentimentos. O sino canta quando alguém é baptizado ou casa. Chama quando é para ir à Igreja à Missa ou ao terço. Chora quando morre alguém. E, se é homem, chora de uma maneira; se é mulher, chora de outra. E vamos sabendo o que se passa pela maneira como tange.
Hoje fui ao Paço do Lumiar fazer o baptizado do Gonçalo. Uma igreja antiga, lindíssima, do século XVII (1603), com um belo adro. Entregue aos jesuítas desde há quatro anos, o padre Alberto, homem simpático e acolhedor, pôs os sinos a tocar quando começaram a chegar as primeiras pessoas: "é para saberem que estamos em festa". Vim para o adro cumprimentar as pessoas, e foi sentir a alegria daquela manhã. Olhar os sinos que tocavam, as pessoas alegres, os mais pequenos a verem o sino dobrar... uma maravilha!
No fim repetiu-se o toque.
Desde sempre que o ser humano soube transmitir, por si próprio ou através das artes (música, arte), os sentimentos que lhe afectam.
O sino, desde o século IV que vai sabendo tocar os sinais da vida cristã. Hoje, naquele sítio escondido (nem parece Lisboa) tocou alegremente!