Pedro e Paulo
O mês dos Santos populares não contempla São Paulo. Celebramos a 13 Santo António, a 24 São João Baptista e, no dia de hoje, São Pedro. Mas, exactamente, hoje a Igreja não celebra só São Pedro. Desde sempre que, na liturgia, se celebraram em conjunto São Pedro e São Paulo, as duas colunas da única Igreja de Cristo.
Hoje, em Portugal, vários acontecimentos são assinados: o funeral do bispo emérito de Coimbra, D. João Alves, a despedida de D. José Policarpo como Patriarca de Lisboa e, em Roma, D. Manuel Clemente, recebe das mãos do Papa Francisco, o pálio de arcebispo. Até eu, hoje, lembro o meu décimo ano de ordenação diaconal. Gosto de lembrar este dia. O serviço. A igreja e os seus membros ao serviço daqueles que lhes estão confiados. Uma Igreja, cuja hierarquia não está para se servir, para lucrar, mas para servir, dar a vida, quotidianamente, por aqueles que a não têm em abundância.
Pedro e Paulo, dois homens com feitios e pontos de vista diferentes, mas ao serviço da mesma Igreja de Cristo. Caridade e serviço, as duas grandes atitudes do cristianismo, que Pedro e Paulo nos ensinam com a sua vida e a sua mensagem.
Para a pagela da minha ordenação de diácono, escolhi um ícone do lava-pés. Normalmente as pessoas pensam que é pela atitude de Jesus lavar os pés; mas no relato de São João, o que a mim me levou a escolher a imagem foram as duas atitudes de Jesus: levantou-se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e atou-a à cintura. Sair do lugar cómodo, despojar-se das vestes e vestir um avental para servir. Só assim se pode andar nas coisas de Deus. Títulos, louvores e destaques é trair a pessoa e a mensagem de Jesus.
São Pedro pediu para ser crucificado ao contrário de Jesus (de cabeça para baixo); São Paulo dizia que a sua glória era Cristo crucificado. Saibamos nós, a começar certamente por mim, aprender nesta escola dos humildes a quem Deus se vai revelando.
Hoje, em Portugal, vários acontecimentos são assinados: o funeral do bispo emérito de Coimbra, D. João Alves, a despedida de D. José Policarpo como Patriarca de Lisboa e, em Roma, D. Manuel Clemente, recebe das mãos do Papa Francisco, o pálio de arcebispo. Até eu, hoje, lembro o meu décimo ano de ordenação diaconal. Gosto de lembrar este dia. O serviço. A igreja e os seus membros ao serviço daqueles que lhes estão confiados. Uma Igreja, cuja hierarquia não está para se servir, para lucrar, mas para servir, dar a vida, quotidianamente, por aqueles que a não têm em abundância.
Pedro e Paulo, dois homens com feitios e pontos de vista diferentes, mas ao serviço da mesma Igreja de Cristo. Caridade e serviço, as duas grandes atitudes do cristianismo, que Pedro e Paulo nos ensinam com a sua vida e a sua mensagem.
Para a pagela da minha ordenação de diácono, escolhi um ícone do lava-pés. Normalmente as pessoas pensam que é pela atitude de Jesus lavar os pés; mas no relato de São João, o que a mim me levou a escolher a imagem foram as duas atitudes de Jesus: levantou-se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e atou-a à cintura. Sair do lugar cómodo, despojar-se das vestes e vestir um avental para servir. Só assim se pode andar nas coisas de Deus. Títulos, louvores e destaques é trair a pessoa e a mensagem de Jesus.
São Pedro pediu para ser crucificado ao contrário de Jesus (de cabeça para baixo); São Paulo dizia que a sua glória era Cristo crucificado. Saibamos nós, a começar certamente por mim, aprender nesta escola dos humildes a quem Deus se vai revelando.
(imagem: São Paulo visita São Pedro, em Roma, na prisão)