Do convento para o Mosteiro

(Por impossibilidade de acesso à Internet não consegui passar por cá. Aqui fica o que escrevi na segunda-feira)
Viagem de quase cinco horas entre o Wako Kungo e o Kuito, no Bié, onde estão as nossas monjas dominicanas. Angola tem dois mosteiros. O primeiro foi fundado em Benguela e este há oito anos. Uma comunidade ainda pequena, maior parte angolanas mas com duas espanholas e uma portuguesa. A viagem foi boa, apesar de alguns buracos. Agora percebo porque é que se medem as distâncias em horas e não em quilómetros. Depois das boas vindas o almoço e começar a trabalhar. As irmãs pedem o mesmo que fiz em Luanda para os da formação. Querem saber sobre liturgia. Repeti e adaptei o que tinha preparado. Quase duas horas a falar. Depois Vésperas e jantar. As irmãs rezam bem. Digo-lhes que têm a grande missão de conservar o espírito e a liturgia dominicana. De facto elas vão mantendo as tradições de uma maneira discreta. O que é bom. Depois do jantar uma breve apresentação ensaio de cânticos. Como o tempo é pouco e elas acordam e deitam-se cedo, só ensaiámos dois cânticos. Rezamos completas com elas. As completas são sempre a oração mais bonita da Ordem. Depois o sagrado silêncio e merecido descanso.
Para o dia seguinte pedem ainda uma conferência. Falei-lhes do jubileu da Ordem. Depois foram as despedidas com passagem ainda pela quinta, bem plantada e cuidada. Agora é tempo de nos fazermos à estrada para quase oito horas de viagem.

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