Primeiro domingo

Este foi o primeiro domingo em Angola. Celebrei na igreja do convento, onde, apesar de ainda ser novo, já tem uma comunidade numerosa que aqui vem rezar. A Missa foi às oito horas, com muita crianças, as meninas com missangas nos cabelos e os bebés ao colo ou às costas das mães, como é normal acontecer. Presidi à Missa, porque era também de conclusão do encontro de formação em liturgia, que aconteceu nestes dois dias para os que estão em formação. Eram cerca de trinta frades e freis, e também já alguns postulantes. Falámos de princípios básicos de liturgia, falámos do que nos é específico, e ensaiámos cânticos de Taizé e também dos que cantamos em Lisboa. Por ser pouco tempo não deu para ensaiarmos tudo a vozes mas as vozes aqui não é problema; facilmente encontram os outros tons e seguem a melodia.
A Missa foi, então, com dois coros, um destes formandos e o outro o coro local que cantou algumas coisas em português e outras em Umbundo. No fim da Missa alguns gestos de acolhimento: apresentação dos grupos e de quem veio pela primeira vez; bênção de quem fez anos durante a semana, avisos e saudação das pessoas à porta.
Depois da Missa, mata-bicho e foto de grupo. Agora é tempo de fazer as malas. Parto hoje para outra comunidade onde vou pregar um retiro de cinco dias. Já só regresso a Luanda na véspera de ir embora. A partir desta tarde é caminhar sempre e cada vez mais para o interior,que me dizem ser o mais bonito de Angola: Viana, Wako Kungo, Bié e Benguela.

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