O timoneiro
Hoje, domingo, foi dia de passeio no Capítulo Geral. Ontem, depois da eleição do Mestre da Ordem tivemos tarde livre (não por esse motivo mas por prudência não fosse não se eleger o Mestre da parte da manhã e termos de continuar pela tarde) onde muitos aproveitaram para sair à rua, apesar dos muitos avisos de cuidado com o trânsito. E é um facto. As motas são aos milhares por todos os sentidos e não param... temos de ser nós a parar senão ouvimos um apito que nos põe no sítio. E aproveitei a companhia de um irmão espanhol para ir ver a catedral e um templo budista.
Mas, como digo, hoje foi dia de passeio. Como bons cristãos, não trabalhamos aos domingos. E depois da missa foi-nos oferecido um pequeno almoço reforçado (todos os dias o é) mas com o famoso Pho, que é um caldo com carne, rebentos de soja e outros legumes como coentro ou aipo ou coisa do género. Já tinha perguntado a um dos estudantes quando iríamos provar e hoje, mal cheguei ao refeitório, chamou-me e disse: Father, today we have Pho!. Tomado o pequeno almoço dividimo-no pelos autocarros e fomos a um santuário, na baía de uma cidade onde o Pacífico bate, para aí rezarmos e consagrarmos a Ordem. O Mestre da Ordem, em nome de todos, ofereceu um ramo de flores. De lá fomos almoçar perto de uma paróquia dos dominicanos, à beira mar plantada, onde nos acolheram de forma exemplar. Aí passámos a tarde, uns à mesa e outros na praia. No meu caso, praia, claro está. Porque apesar do tempo quente é também tempo de chuva, sobreveio uma trovoada com chuva que nos fez sair da praia, com umas águas temperadas que dava gosto. No final do dia ofereceram-nos ainda o jantar, seafood, mas ainda não tive oportunidade de provar as tão famosas ameijoas vietnamitas que em Portugal tão baratas se vendem.
O título do post... prende-se com o apelido do Mestre da Ordem. Tive ocasião de lhe dizer que em português o que conduz o leme é o timoneiro. Ele sabia mas só da parte de um ciclista espanhol muito conhecido. Assim que, até o apelido dá com o cargo. Que ponha as mãos ao leme que tem nove anos para levar o barco da Ordem a bom termo.
