Em comunhão de orações


Conheci e adoptei esta expressão, quando, há anos, uma Irmã Dominicana de Santa Catarina de Sena me escreveu um mail e se despedia assim.
Acho-a bonita, simples e cristã. Porque, uma coisa é uma pessoa pedir a outra que reze por ela, ou que se lembre dela nas suas orações; outra é saber que entre mim e e outra pessoa, a oração é meio de comunhão sem ser necessário o pedido formal de orações.
Quando entrei nos Dominicanos, uma comunidade de Monjas ofereceu-me este Rosário que, ás vezes, uso no hábito. Trazia um cartão com esta frase: "Este não precisa de ser rezado". Não percebi. Mais tarde é que descobri que as monjas, enquanto fazem os rosários, rezam-nos!
Algumas pessoas doentes não conseguem rezar. Pode parecer estranho; a mim, ao início, parecia-me. Agora, ouvindo este queixume uma e outra vez e quase sempre... "Não consigo rezar", fico sem palavras. Às vezes digo "Deixe. Eu rezo por si".
A oração liga-nos a Deus, é verdade. Mas liga-nos também uns aos outros. E ela torna-se, então, uma rede, como uma rede de pesca ou um fio de um terço que une as contas.
É bom rezar com quem reza mas também é bom rezar por quem não reza. Afinal, se São Paulo escreveu: "Nós, os robustos, temos o dever de carregar com as fraquezas dos que são débeis", porque não rezar por aqueles que não conseguem?

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