Uma visita inesperada
Ela, mal soube da notícia - e que grande notícia lhe tinham dado -, pegou nos seus poucos haveres e foi ter com a sua prima. Demorou a lá chegar, pois estamos a falar de um tempo em que não havia nem luz eléctrica nem gasolina, quanto mais carros ou comboios. Ela lá foi, grávida, ainda nos princípios dos enjoos, sozinha, porque o marido não podia deixar as encomendas para mais tarde. E subiu montanhas, desceu vales, tudo em asfalto, caminho de cabras, em direcção à aldeia de Isabel, não para confirmar a notícia mas para a ajudar.
Demorou a chegar. Ao avistar a aldeia animou-se. Como estaria ela? E o marido?
Na verdade, tinha-lhe acontecido o mesmo: um anjo que lhes apareceu e as agraciou com o dom de um filho. A Isabel, estéril e já passada a idade de ser mãe; a Maria, rapariga nova, que ainda não sabia o que era a vida de casada.
Ia ela nesta alegria e nestes pensamentos quando chegou a casa de Isabel. Um grande silêncio. Zacarias não estava, e Isabel estava a fiar lã. Chamou pela prima e ela, ao levantar-se, sentiu um grande estremecimento na barriga. Reconheceu a voz da sua prima e, como que a profetizar, saudou-a estranhamente: Bendita és tu entre todas as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!
Maria ficou estupefacta. Como é que ela sabia? Ter-lhe-ia aparecido também o Anjo? Ficou sem palavras. E Isabel, contente, abraçava-a e dizia: Assim que ouvi a tua voz, o meu menino estremeceu de alegria. Como é que tu vieste ter comigo!
Maria percebeu então que Deus é grande. Percebeu que nada lhe é impossível. E ali estava aquela sua prima, que tanto tinha chorado e desesperado por causa da sua esterilidade, grávida, de barriga cheia, com um menino que se agitava entusiasmadamente.
Entraram em casa e contaram uma à outra o que lhes tinha acontecido. Maria deu graças a Deus por tudo aquilo e ficou com a prima até o menino nascer. Este encontro, mais ou menos assim acontecido, ficou marcado nas suas vidas e na História: foi num dia 31 de Maio.
Demorou a chegar. Ao avistar a aldeia animou-se. Como estaria ela? E o marido?
Na verdade, tinha-lhe acontecido o mesmo: um anjo que lhes apareceu e as agraciou com o dom de um filho. A Isabel, estéril e já passada a idade de ser mãe; a Maria, rapariga nova, que ainda não sabia o que era a vida de casada.
Ia ela nesta alegria e nestes pensamentos quando chegou a casa de Isabel. Um grande silêncio. Zacarias não estava, e Isabel estava a fiar lã. Chamou pela prima e ela, ao levantar-se, sentiu um grande estremecimento na barriga. Reconheceu a voz da sua prima e, como que a profetizar, saudou-a estranhamente: Bendita és tu entre todas as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!
Maria ficou estupefacta. Como é que ela sabia? Ter-lhe-ia aparecido também o Anjo? Ficou sem palavras. E Isabel, contente, abraçava-a e dizia: Assim que ouvi a tua voz, o meu menino estremeceu de alegria. Como é que tu vieste ter comigo!
Maria percebeu então que Deus é grande. Percebeu que nada lhe é impossível. E ali estava aquela sua prima, que tanto tinha chorado e desesperado por causa da sua esterilidade, grávida, de barriga cheia, com um menino que se agitava entusiasmadamente.
Entraram em casa e contaram uma à outra o que lhes tinha acontecido. Maria deu graças a Deus por tudo aquilo e ficou com a prima até o menino nascer. Este encontro, mais ou menos assim acontecido, ficou marcado nas suas vidas e na História: foi num dia 31 de Maio.
