Sermão e Missa cantada

Muitas coisas teria a contar do dia de hoje. Mas venho cansado. Já as escrevei aqui num papel. Pode ser que a disposição e o tempo possam vir a recuperar alguma história. Apesar disso, não posso deixar de aqui contar o dia de hoje, de um verdadeiro pároco de aldeia. Celebrei Missa às 10 horas em Cotelo e, de lá, fui a Covas do rio, pertencente já a São Pedo do Sul, “fazer” uma festa em honra de Nossa Senhora de Fátima. Caminhos para lá chegar aparte – na verdade sobe-se muito para descer ainda mais, de tal forma que vemos à nossa volta montanhas e montanhas – fui bem recebido e correu tudo muito bem.
A aldeia é pequena, tudo muda em relação a Feirão, que hoje fez também a sua festa. Muda a vegetação, a temperatura (parecia um forno!), até o tipo de casas, construídas em xisto. A Missa foi às 15h, seguida de procissão e sempre acompanhada pela banda, que sempre me emociona. Tudo se faz, com mais ou menos calor, haja boa vontade. E, a esta hora, tenho ainda de ir ao fim da festa, que me reclamam, já que não estive durante o dia.
A caminho da festa, uma amiga minha dizia: não sei como é que o senhor padre Filipe (por aqui toda a gente me chama assim) consegue estar aqui um mês. E eu respondi: um mês? Estava dois ou três!
E não minto. Gosto muito destas “férias pastorais”. Pastorais de pastor, claro está. Mas o meu coração não esquece o meu “rebanho urbano”. Domingos às 12h ou às 17.45h, lembro-me daqueles com quem partilho a fé fora de férias.
(fotografia: vista da serra de São Macário, desde Covas do Rio)

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