O paralítico

Resumidamente, o Evangelho da Missa de hoje contava um milagre que Jesus fez em dia de sábado, numa sinagoga, a um homem que tinha a mão paralisada. Os escribas e fariseus indignaram-se com Jesus por causa disso.
Esta passagem chamou-me à atenção por dois motivos:

1. Jesus fez um gesto puro: curou um homem que tinha uma doença. Foi criticado por fazer o bem. Infelizmente, no seio da Igreja, sobretudo em pequenas comunidades paroquiais ou religiosas, mas mesmo no nosso dia-a-dia, as nossas boas acções, que até se fazem por puro bem, sem segundas intenções, são alvo de críticas; podem ser sinal de ciúme, de orgulho... sei lá. Esta é a minha primeira questão: deve fazer-se o bem sempre, sem julgamentos e sem interpretações. Devemos fazer o bem, como Jesus fez, porque sim.


2. Por vezes somos nós este homem da mão paralítica. As mãos são-nos necessárias para fazer o bem e às vezes dá-nos uma certa paralisia espiritual e não somos capazes de abraçar o outro, de lhe dar a mão, de lhe enxugar as lágrimas... porque está paralisada.


O cristão não pode sofrer desta paralisia. Se a tem faça como fizeram muitos santos: peça a Deus o dom da cura, para que os seus braços reflictam a força e o bem que vem de Deus.

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